insulina inteligente

Insulina Inteligente: A vida com diabetes tipo 1 é um ato de malabarismo de dieta, exercícios e terapia com insulina para manter os níveis normais de açúcar no sangue.

Embora não faltem soluções em andamento para tentar tornar a vida dos diabéticos mais fácil, uma nova abordagem promissora concentra-se na própria insulina.

Michael Weiss, bioquímico da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, e colegas voltaram ao desenho da molécula de insulina, ajustando a estrutura para responder à presença de um carboidrato simples, com o objetivo de reconectar o ativação da insulina com os níveis internos de açúcar no sangue novamente.

A modificação concentra-se em um recurso já embutido na forma da molécula – uma “dobradiça” protetora que permite que a proteína funcione quando aberta, mantendo-a estável enquanto fechada.

molécula de insulina inteligente

Um novo design significa que a molécula de insulina só abre na presença de uma ‘chave’, como uma molécula de açúcar simples.

Os experimentos feitos por Weiss e sua equipe usaram o carboidrato frutose, mostrando que era possível manipular a insulina de forma que ela só ativasse uma amostra de células derivadas do fígado quando ‘ligada’ pela presença de certa quantidade do açúcar.

A promessa desse tipo de insulina ‘inteligente’ é que ela transformaria o tratamento do diabetes, para que as pessoas não precisassem mais se preocupar”, diz Weiss.

Insulina Inteligente para Diabetes tipo 1

O diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune que afeta cerca de 15 em cada 100.000 pessoas em todo o mundo.

Com efeito, o sistema imunológico do corpo destrói as células do pâncreas responsáveis ​​por medir as quantidades precisas do hormônio insulina de acordo com os níveis de glicose no sangue.

Sem insulina, os níveis de açúcar no sangue podem permanecer altos em um estado de hiperglicemia, dando início a uma série de sintomas que vão desde sede excessiva até dores de cabeça, visão turva e fadiga.

Os avanços no conhecimento e na tecnologia certamente ajudam os pacientes com diabetes.

Mas transformar a molécula de insulina em um sensor bioquímico poderia criar um mecanismo à prova de falhas que tornaria o hormônio ineficaz quando o açúcar no sangue cair abaixo de um certo ponto.

“A razão pela qual uma insulina responsiva à glicose é importante é que a maior barreira para o uso eficaz da insulina, especialmente no diabetes tipo 1, é o medo das consequências do açúcar no sangue descer demais”, diz Weiss.

O conceito está sendo explorado por outros pesquisadores…

No ano passado, uma equipe de cientistas da Universidade de Copenhagen e da empresa de biotecnologia Gubra obteve sucesso em uma abordagem semelhante, criando uma forma de insulina com um grupo ligado que se separou na presença de glicose para tornar a molécula funcional.

Demonstrou funcionar em ratos, e é mais uma insulina automatizada potencial que poderá um dia ser incorporada aos tratamentos.

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