Guia rápido do Diabetes Tipo 1: estratégias simples para manter o controle e viver melhor.

Guia rápido do Diabetes Tipo 1: Pessoa verificando a glicemia.
Imagem de Tesa Robbins por Pixabay.

O diabetes é um distúrbio do metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas.

É caracterizado pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia), podendo ocorrer por defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, produzido no pâncreas.

Ele também está associado a um risco maior de eventos cardiovasculares, alterações renais e oftalmológicas, neuropatia periférica, úlceras e amputações de membros inferiores.

Preparamos este guia rápido do diabetes tipo 1 para tirar as dúvidas de quem foi diagnosticado ou conhece alguém que tem a doença.

O que é o Diabetes Tipo 1?

Esse tipo de diabetes ocorre por conta da destruição das células beta pancreáticas através de um processo imunológico.

O organismo cria anticorpos contra as células, criando uma deficiência de insulina.

Por ser uma disfunção do sistema imunológico, o diabetes é classificado como doença autoimune.

Percepção e diagnóstico

O mais comum é um início rápido de sintomas como: sede, diurese e fome excessivas, emagrecimento intenso, cansaço e fraqueza.

O diagnóstico ocorre através de exame laboratorial, caracterizado pela glicemia em jejum acima de 126mg/dl ou acima de 200mg/dl a qualquer hora do dia independente da última refeição.

O diagnóstico precoce previne o agravamento dos sintomas, que podem evoluir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades respiratórias e coma, e complicações crônicas.

Cuidados centrados na pessoa

Os cuidados do diabetes são complexos e demorados, visto que não há cura para a doença.

O tratamento deve levar as necessidades individuais e as preferências do paciente em consideração.

Afinal, as mudanças no estilo de vida, rotina e os efeitos adversos do tratamento são impactantes e muitas vezes o paciente precisa de terapia para se adaptar.

O autocuidado e o autoconhecimento são necessários para evitar e saber lidar com situações de hipoglicemia ou hiperglicemia.

É de extrema importância que as pessoas no convívio do diabético saibam da sua condição, evitando situações constrangedoras ou tentadoras.

Educação para o paciente

No momento do diagnóstico o paciente deve receber orientações e o contato de grupos educativos.

Diretrizes para o controle glicêmico favorável, como dieta saudável, atividade física regular, uso de antidiabéticos orais e aplicação de insulina, são necessários.

Além disso, é importante que o paciente compareça às consultas e siga as instruções médicas.

Grupos educativos

Os grupos educativos visam ativar os pacientes para que assumam suas responsabilidades e autocuidado.

Alguns aspectos são:

Durante as atividades, consultas em grupo podem ser feitas para otimizar o tempo de atendimento e possibilitar maior atenção às mudanças de estilo de vida.

Os benefícios de consultas em grupo são:

A participação de grupos não é obrigatória, os pacientes podem optar por consultas individuais.

Atividades físicas

O exercício aumenta a captação de glicose pelo tecido muscular, auxilia na manutenção do peso e na redução de fatores de risco cardiovasculares.

Você encontra mais informações em: o real impacto da atividade física no controle do diabetes.

Controle dietético

Nortear e desmistificar a alimentação saudável é necessário.

Não basta incluir grandes quantidades de fibras e fontes de carboidratos complexos e integrais nas dietas, é preciso apresentar alternativas saborosas.

Por exemplo, essas 5 receitas para quem tem diabetes.

Diário glicêmico

Registrar os níveis de açúcar ao longo do dia facilitará o acompanhamento, o controle e qualquer manutenção necessária.

Lembre-se de verificar a glicemia antes e após as refeições principais e as atividades físicas.

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